Eu fico na ânsia de te contar sobre as coisas que aprendi ao navegar por outros mares. Tenho vontade de te mostrar o que sempre foi só meu. Queria que você fosse comigo aos lugares que eu amo e onde enterrei alguns segredos. Queria te levar até o meu esconderijo e queria te mostrar um casal de peixes – grandes e coloridos – que só existem em um lago do mundo e eu faço de conta que só eu sei onde ele fica.
Queria te falar das minhas manias e ver você rindo...sorrindo...complacente.
Te mostraria também meu gato Perhan e nos hipnotizaríamos com o azul intenso dos seus olhos.
Nas tardes de domingo, seríamos nós, gatos, redes, livros e sons.
Queria levar você até uma trilha que eu descobri e que conduz até o lugar mais bonito que existe e faço de conta que só eu botei os pés lá.
Queria mais uns instantes com você até aprender a transformar a mais ínfima porção do tempo numa eternidade incomensurável.
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